7 de fevereiro de 2010

Marítimo-U. Leiria, 1-0

O Marítimo manteve o rumo das vitórias e da Europa, após vencer 1-0 na recepção à U. Leiria. Foi uma conquista difícil, conseguida com muito suor e lágrimas. Os locais marcaram e souberam sofrer, perante uma boa réplica dos visitantes, que só pecaram na finalização. Kléber foi o único a fazer¿ farinha e, se não fosse esta, o jogo não tinha começado por causa das marcações do campo, que teimavam em desaparecer com a chuva.

Depois da chegada da farinha salvadora (só assim as marcações ficaram visíveis, após a mistura com a cal), a partida começou com 40 minutos de atraso e um relvado bem complicado para jogar, escorregadio e com muita água a travar a bola.

As equipas tentaram adaptar-se o melhor possível, mas não se viu um futebol bonito durante toda a primeira parte. Foi mais «meia bola» e «chuto para a frente». Os leirienses apresentaram uma equipa mais musculada, o Marítimo apostou na equipa que venceu no Leixões, apenas trocando o expulso Diakité por Robson.

E foram os locais a chegar ao golo aos 20 minutos, após um livre apontado por Bruno, surgindo Kléber a cabecear no meio dos centrais visitantes.

A resposta dos pupilos de Lito Vidigal surgiu no minuto seguinte com um livre muito forte de Ronny que Peçanha defendeu com dificuldade para frente mas os seus companheiros completaram o alívio.

Até ao final, o conjunto de Leiria dominou mais mas sem grande perigo. Foi mesmo Kléber que esteve em posição de marcar aos 45 minutos, mas desta vez o cabeceamento não saiu da melhor forma.

Ronny volta a assustar

No recomeço, logo aos 46 minutos, Manu rematou forte e Hélder Godinho largou com Kléber a não conseguir a recarga e Godinho voltou a agarrar a bola. Muito perigo e esteve à vista o 2-0.

Continuando a mandar, e de livre de novo, Ronny esteve perto de empatar aos 65 minutos, com um remate forte e que Peçanha desviou para o poste.

Foi de novo o Leiria a estar perto da igualdade. Mas uma vez mais Peçanha brilhou saindo aos pés de Zahovaiko e defendeu bem (76¿).

Até ao final, os homens de Lito Vidigal continuaram a pressionar mas sem conseguir ultrapassar a barreira verde-rubra, onde os centrais foram limpando a sua área, face aos despejos dos visitantes.
A arbitragem de Jorge Tavares foi muito fraquinha, principalmente em termos disciplinares, e ficou explicado o porquê de apenas este encontro ser o seu segundo na I Liga.

Foi a vitória do saber sofrer e eficácia, perante um conjunto que dominou mais mas não foi finalizador.

Kléber com veia goleadora
O jovem brasileiro Kléber, tem apenas 21 anos, começa agora a agarrar as oportunidades. No Leixões marcou o golo da vitória e esta tarde voltou a facturar. Para além disso nunca deu tréguas à defesa de Leiria e tentou ainda combinar bem com Manu e Djalma. Ainda deu uma ajuda em tarefas defensivas.

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