2 de fevereiro de 2010

FC Porto dá um baile de bola ao Sporting


FC Porto 5-2 Sporting

Os primeiros vinte minutos do F.C. Porto terão sido aliás dos mais agradáveis da época. Pressionou alto, recuperou bolas no meio-campo adversário, fez subir os laterais, jogou com simplicidade, velocidade e inteligência, criando cinco situações de finalização até Rolando abrir o marcador aos onze minutos da partida.

O Sporting, curiosamente, respondeu logo a seguir. Respondeu da forma mais bonita, no golaço da noite: Izmailov disparou uma bomba para o empate. Um golo caído do céu, num momento de pura felicidade. Que valeu, portanto. No essencial o jogo leonino não mudou nada. Por isso adivinhava-se que o empate era temporário.

Durou doze minutos. Durou até Falcao voltar a decidir um clássico com o Sporting. Ele que, curiosamente, já o tinha feito para a Liga. Fez dois golos em oito minutos e lançou o F.C. Porto para o triunfo. Talvez nesta altura seja bom abrir um parêntesis para exaltar o colombiano: oito golos em 2010...

O terceiro golo adversário abateu todos os fantasmas sobre o Sporting. A equipa tinha entrado mal e mostrava-se incapaz de contornar a melhor exibição portista. Mas aquele golo, o espectro da vitória portista ao intervalo, aliás, mergulhou a formação de Carlos Carvalhal no pior que tem: uma insegurança enorme.

O golo de Varela, ele que festejou como se não houvesse amanhã, no que pareceu uma bofetada de luva branca no clube formador, mas o golo de Varela, dizia-se, foi o melhor exemplo: um passe simples de Mariano e uma diagonal básica do extremo portista deixaram Grimi pregado ao solo: tudo simples para um golo feliz.

A partir daí o F.C. Porto entrou numa fase em que tudo lhe saía bem. Mariano, por exemplo, fez também ele um grande golo. A equipa soltou-se, trocou a bola, motivou olés e uma festa imensa nas bancadas. Uma festa que nem o golo de Liedson apagou. É justo. O clássico foi todo pintado de azul. Do início ao fim.

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