24 de janeiro de 2010

André Santos pode ser alternativa a Pedro Mendes


O Sporting ainda procura reforçar-se na janela de transferências que se fecha no início de Fevereiro e tem como alvo um médio que permita equilibrar o lote de opções a meio-campo. Pedro Mendes é visto como solução óptima para a posição de médio-defensivo, o negócio ainda é equacionado pela SAD, mas as exigências financeiras do Glasgow Rangers, detentor dos seus direitos desportivos - o clube escocês não parece querer abdicar de um valor próximo dos 1,5 milhões de euros pela transferência -, aliadas aos bons desempenhos de Adrien, podem levar os leões a uma opção mais barata e... da casa: André Santos. O regresso do médio que o emblema verde e branco emprestou ao Leiria já tinha sido equacionado aquando da primeira avaliação do comportamento a adoptar no mercado de Janeiro, mas a nova conjuntura pode mesmo levar os responsáveis leoninos a enfrentarem a anterior resistência do clube da cidade do Lis, que pretende manter o jogador até ao término do contrato de cedência, que termina apenas no final da temporada.

Ontem, durante a conferência de Imprensa de antevisão do encontro com o Trofense, Carlos Carvalhal confirmou que considera que o plantel, "constituído por 20 jogadores de campo, é curto". A prioridade da SAD verde e branca é mesmo o reforço do sector intermediário, algo que Carvalhal assumiu, antes de promover outra revelação: o agora portista Rúben Micael era um dos desejados. Mas a esperança de Carvalhal ainda não se esgotou no que à chegada de novos craques diz respeito, isto depois de os leões terem assegurado João Pereira e Pongolle. "Ainda bem que algumas situações foram concretizadas rapidamente, senão não seriam fáceis", reconheceu. "É um dossiê que está nas mãos do presidente, só ele poderá dar uma resposta mais concreta sobre a introdução de mais algum elemento", respondeu quando questionado sobre a possível chegada de novos jogadores, antes de avaliar o equilíbrio, ou a falta dele, do grupo actual. "Vinte jogadores de campo para quatro competições é pouco, sobretudo quando a densidade competitiva é elevadíssima."

É que o ritmo das diversas provas é, nesta fase, constante, e o acrescentar de novas alternativas facilita o trabalho do treinador e, também, dos mais sacrificados. "Temos apertos no calendário terríveis e, com o acumular de jogos, pior. Se tivermos mais soluções... melhor", lembrou.
In:Ojogo

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